quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Imagem do dia

            Familiares e amigos reunidos para comemorar o Natal.

Desfile do Papai Noel de carroça

   Aconteceu neste dia 24 de dezembro o desfile do Papai Noel de carroça. A carreata saiu da frente da Igreja Luterana e seguiu por várias ruas até o Clube Atlético Marcílio Dias. Lá, a criançada recebeu doces doados pelo comerciante Rogério Casimiro e cachorro-quente com refrigerante. O Conseg Norte-Polícia Comunitária organizou o evento.




































Rogério Casimiro faz doações de doces há muitos anos.









Preparação dos pacotes com doces.
Agradecemos a todos de colaboraram: ao Advogado Paulo Flores que fez doação, ao carroceiro
Francisco Tadra, as senhoras que serviram o cachorro-quente enfim a todos que colaboraram .

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Convite

       Nesta terça-feira, dia 24, o Papai Noel de carroça desfilará pelas ruas de Marcílio Dias distribuindo doces para a criançada. A carreata acompanhará a carroça seguindo até o Clube Atlético Marcílio Dias. Todos estão convidados a participar deste evento. Levem as crianças e se divirtam curtindo este clima de Natal. Aceitamos doações que poderão ser entregues na Sede do Conseg (antiga intendência, ou no Mercado Casimiro do Rogério).


Papai Noel no Natal das Estrelas.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Histórias da Estação


    Dona Regina Aguiar esposa de Mário Aguiar (in memoriam), conta um pouco da história da Estação Ferroviária de Marcílio Dias.
Mário se aposentou com 55 anos de trabalho, começou a trabalhar cedo em uma serralheria, iniciou na empresa com 11 anos de idade.
Mário e Regina tinham 14 anos de diferença, ele se casou com 34 anos. “Se conhecemos em um baile, Mário era mais velho que eu. Um dia quando fomos passar um telegrama na estação ele perguntou meu nome eu disse: Reguina; ele respondeu: Vou te chamar de Regina. Reguina era como me chamavam em Alemão”, diz Regina.
Casaram e foram morar em Santo Antônio, que ficava no interior, nessa época Mário não estava na estação, ele era gerente de uma serralheria. “Ele escreveu uma carta para Rede Ferroviária para que pudesse voltar a trabalhar como telegrafista, ele adorava trabalhar na estação”, fala. Foi onde voltou a trabalhar, só que na estação de Canoinhas.
Nessa época o pai de Regina, Sr. Miguel, trabalhava na empresa Olsen, ele era marcador de madeira. Sempre estava com um bloco, lápis e metro no bolso. Antigamente as pessoas eram levadas atrás dos caminhões, e foi assim que Sr. Miguel se acidentou, estava na carroceria de um caminhão que transportava também um trator, a carreta estava sem freio, e o trator caiu em cima de suas pernas. Antes de falecer ele pediu para que Mário e Regina cuidassem de suas filhas. Mário cumpriu a promessa, escreveu mais uma vez  à Rede Ferroviária, para que o transferisse novamente para Marcílio Dias, pois a família de Dona Regina morava nesse município. “Minhas irmãs eram pequenas, a Beti tinha dez anos, Matilde sete anos e Mônica com seis anos.Eram todas pequenas, fomos morar na casa da Oma e cuidar delas”, relata.
Mário Aguiar foi por vinte anos telegrafista, depois ele passou para agente, e mais tarde passou a substituir em outras estações.
Quando ele e a família foram morar na casa ao lado da estação, Dona Regina conta que foi difícil se acostumar com o barulho do trem, mas que hoje sente saudades daquele tempo. “De madrugada passavam os trens de carga, eles tinham muitos vagões. Naquela época Mário subia no trem para fazer a manobra. Um dia um maquinista deu a direção para ele. Mário sempre foi muito curioso, gostava de saber como funcionavam as coisas”, conta Regina.
Os filhos do casal frequentavam a escola dos irmãos maristas em Canoinhas, eles andavam a pé até Canoinhas e de vez em quando voltavam de carona com os trens. Para eles era muito divertido voltar andando, vinham brincando. Nessa época freqüentavam a escola, João, Antônio e Miguel.
 Dona Nena tocava o restaurante em Marcílio Dias, ela fazia as refeições no horário dos trens. Dona Regina sempre passeava de trem para ver a avó que morava em Jaraguá do Sul. “Levávamos uma farofa de galinha e comprávamos uma cesta de Buffet (cesta de lanches) que era vendida no próprio vagão. Um dia fiz essa farofa para viajar com o Mário, ele não gostou de levar comida no vagão, porém foi o primeiro a comer a farofa, e daí em diante sempre pedia para eu fazer a farofa e levar nas viagens. Naquele tempo, os trens eram cheios de passageiros. Tinha a primeira classe, que os bancos eram de almofadas; e a segunda classe que os bancos eram de madeira”, relembra. As estações eram pontos de encontro dos jovens, sendo até considerada como ponto turístico nas cidades.
     Os uniformes de telegrafias eram azul marinho com os botões dourados e camisa branca, os dos agentes eram vermelhos e dos outros funcionários da Estação eram azul. Quando Juscelino Kubitschek virou presidente, a família Aguiar pode comprar sua primeira geladeira. Juscelino havia sido telegrafista e por isso deu aumento para essa classe operária, permitindo que muitos realizassem alguns sonhos, como uma geladeira. O pagamento para os funcionários da Estação Ferroviária, vinham em um vagão especial do trem. 
Depois que saíram da casa ao lado da Estação, o casal foi tentar a vida em Joinville, moraram lá por dois anos, mas acabaram voltando para Canoinhas.

“Um dia minha irmã Mônica me escreveu uma carta, pedindo que eu voltasse, dizendo que eles não poderiam se mudar para Joinville, mas eu poderia voltar. Foi quando nós resolvemos voltar, o Mário também não havia ganhado a transferência na Rede dessa cidade”, comenta.
Quando voltaram eles compraram uma casa em Canoinhas, onde Regina vive até hoje. Mário sempre colocou o estudo em primeiro lugar, queria que os filhos estudassem, e foi isso que aconteceu, os filhos e netos estão formados e fazem do estudo seu principal objetivo. “Ele dizia que a herança que ele deixaria para os filhos era o estudo”, conclui Regina.
Dona Regina na varanda da sua casa.

Dona Regina com Fátima, Cíntia sua filha e a neta Pollyana Martins
 que escreveu este texto.

Dona Regina e seu Mário.
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Diário Catarinense


Confraternização no Clube Atlético Marcílio Dias.

     Encontro entre os associados, amigos e membros do Conseg - Polícia Comunitária.
Domingo 8 de dezembro.




 




 








 
 



Milton e Janete, presidente do Clube Atlético e Renato e Marlene diretor de eventos.


Membros do Conseg.

Clarine com guabiroba.


Pé de guabiroba.

 

 



Grupo Musical Piston de Ouro. Nesta foto, na 19ª Fesmate, dia 12 de setembro de 2013.

Piston de Ouro na Fesmate.