quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Campeonato Peladão

Aos sábados no Estádio Wiegando Olsen.





Young Boys F.C. do Alto das Palmeiras e São Cristóvão.






Time de Marcílio Dias.

Associação Esportiva Ouro Verde do Bairro Aparecida.


Julião e Eliezer de Marcílio Dias.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Trem da vida

        "Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.
    Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.
      Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
     O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ... acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
     Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem." (autor desconhecido)

Foto editada pelo fotógrafo Moisés Gonçalves.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Depoimento do ex-agente de estação João Ilson Tiburski.


Lembranças do Trem -Agente João Ilson Tiburski

     O ex-agente da estação de Marcílio Dias, João Tiburski lembra do tempo que trabalhou em Marcílio com muita saudade. Ele morou durante muitos anos, com sua esposa Irene e os três filhos na estação.
    Entrou para a Rede Ferroviária através de um concurso em 1975 como auxiliar de agente. Iniciou trabalhando em Ibicaré, oeste de Santa Catarina, depois foi transferido para Porto União. Mais tarde fez concurso interno e passou a exercer o cargo de Agente.
Em outubro de 1982 assumiu a estação de Marcílio, onde residiu de 1983 a 1995, substituindo o Orlando Gallotti que foi para Porto União.  Nessa época trabalhavam com ele dois guarda-chaves, dois auxiliares de agente, ele como agente titular e um eletricista. Para fazer a manutenção da linha, havia, a cada dez quilômetros, um turmeiro com quatro ou cinco funcionários. A velocidade do trem era de 34 a 35 km/h.
Naquele tempo, a Firma Wiegando Olsen transportava muitos produtos pelo trem, então seu João solicitou a rede uma reforma na estação. Mandou pintar também o restaurante, construiu banheiro na casa e público (os passageiros tinham que usar o banheiro do restaurante), ampliou o pátio e colocou brita para facilitar o trabalho de carregamento dos vagões da Firma Wiegando Olsen, que era um cliente muito especial da rede. Por um tempo a reforma ficou parada por causa da enchente que assolou nossa região. A estação ficou funcionando 24 horas por dia para dar assistência aos flagelados. O depósito abrigou muitas pessoas e o auto de linha e o vagonete transportavam pessoas e alimentos. Em Taunay a água da enchente chegou a invadir a linha. O trem levava mantimentos até Iriniópolis, porque não se chegava até Porto União. Na enchente de 1992 também foi prestado auxilio aos desabrigados. Seu João conta, também, que os moradores de Marcílio e região enviavam regularmente cobras pro Instituto Butantã em São Paulo. A rede não cobrava por este transporte. Muitas pessoas do interior, entregavam cobras para o cervejeiro Ruprecht Loeffer trazer até a estação. Teve um tempo que o trem chegou a transportar muitos galos de briga para o Rio Grande do Sul adquiridos na rinha do São Cristóvão.
   Com o passar dos tempos a rede foi sucateando, os pedidos não eram mais atendidos, não vinham mais materiais, as estações foram fechando. Os funcionários, aos poucos, foram embora ou transferidos, os trens circulavam muito pouco por aqui, ficavam mais pro Paraná. Os poucos trens passaram a andar só com o maquinista sem auxiliar.
Finalmente, em 1997, seu João foi o último ferroviário a sair, trancar as portas da estação e entregar as chaves para um engenheiro chamado Rui em Mafra. Nenhum funcionário chegou a ser indenizado pela rede. Assumiu a ferrovia uma empresa da Argentina e atualmente a ALL.
Vinte e dois anos de trabalho dedicados a Rede Ferroviária Paraná Santa Catarina ficaram pra trás. Seu João foi embora mas, deixou ali naquela estação, parte da sua história de vida. História que ajudou a fazer, a contar, a engrandecer nosso distrito de Marcílio Dias.
Graças a esses ferroviários, como seu João, que Marcílio Dias é admirado, lembrado e jamais será esquecido por todos que por aqui passaram.
Quepes usados por João na época que trabalhou na rede.

João Ilson Tiburski na estação.

Com a esposa Irene e a netinha.

A placa "Proibido a permanência de pessoas estranhas na
plataforma." foi seu João que mandou colocar, Na época, tinha
algumas pessoas estranhas que estavam atrapalhando o trabalho
dos funcionários.

Neste local tinha uma torneira onde muita gente bebia água. A água vinha de um
 poço que existia pra cima do Salão Metzger.

Este depósito abrigou muitas famílias na época da enchente.

Aqui ainda existe um poço que na época era utilizado pelos moradores
 e funcionários da estação e restaurante.



João Tiburski, Orlando Gallotti, ...Mario Aguiar.

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Alunos soldados visitam a Sede do Conseg Norte

       Nesta tarde, de 11 de fevereiro, os alunos soldados do 3º BPM do curso de formação de soldados, estiveram em Marcílio Dias conhecendo o trabalho desenvolvido pelo Conseg e o projeto "Vizinho Xereta". Esta visita faz parte da disciplina de Polícia Comunitária, ministrada pelo Capitão Sasinski. Compareceram 27 alunos e duas alunas. Aproveitaram e visitaram também a estação e o Bar do Coringa.
Capitão Sasinski explicando o Projeto "Vizinho Xereta."


Foto Sd Cláudia.


Policial Baukat falando do trabalho desenvolvido em Marcílio.











 

Soldados bebendo refrigerante no bar do Coringa. Foto: Sd Cláudia.