quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dia do Ferroviário

O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
Milton Nascimento
 
      Em 30 de abril de 1854 foi inaugurada a primeira linha ferroviária do Brasil, o que fez com que a data se transformasse em o Dia do Ferroviário, profissional que trabalha nas estradas de ferro. Apesar de atualmente não se dar o valor merecido ao transporte ferroviário, ele tem presença significativa na história, principalmente no que se remete as locomotivas, tanto no transporte de passageiros, como no de cargas, que tanto contribuiu na construção do país.
     Para comemorar este dia, um grupo de ex-ferroviários, visitou hoje a estação de Marcílio Dias. Este encontro serviu pra relembrar o passado, o tempo em que todos trabalhavam na rede. Muitas histórias, do tempo que o trem movimentava nosso distrito, foram relembradas. Voltar na estação, trouxe muitas lembranças a todos estes trabalhadores, que juntos com o trem, fizeram a história, não só da nossa vila ,como do nosso país. 

Nesta foto, de agosto de 1972, estão os ferroviários:
Jango Aguiar, Mario Aguiar, Wando Sckudlarek, José Chichowcz (Zézo),
 Orlando Gallotti, Pedro Gallotti, João Bueno e Jubanski.

Heleodoro Fernandes, Rounaldo Muzureki, Nelson Padilha, João Tiburski,
Luiz Burzi e Anselmo Ivarez (Canela).

Rounaldo Mazureki e a camisa do tempo em que trabalhou na rede.


Capa de chuva, também do tempo da rede.

Ex-ferroviários conversando com a jornalista Pollyana Martins
do jornal O Planalto.



Lembranças do tempo do trem. Fotos tiradas em Aparecida.


domingo, 27 de abril de 2014

Futebol em Marcílio

 Jogaram hoje, no Estádio Wiegando Olsen, pela Copa dos Campeões, Olympicos e Estrela Azul. O jogo foi transmitido pela Rádio Clube de Canoinhas.



Estrela Azul.

Olympicos.

Trio de arbitragem.


 






 





Resultado do jogo: Olympicos 2 Estrela Azul 1.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Realizando sonhos

         A história a seguir, foi narrada por Irene Cidral Tiburski, esposa do ex-ferroviário João Ilson Tiburski.

       "Tudo começou assim: nós morávamos em União da Vitória, meu marido era auxiliar de agente de estação, quando ele passou no concurso para agente de estação ficamos muito felizes. Embora não soubéssemos qual estação ele iria atuar, Quando soubemos que seria em Marcílio Dias ficamos animados, pois, embora fosse um lugar pequeno, parecia ser muito bom de se viver. O salário que meu marido passaria a receber também contou muito nesta nova mudança em nossas vidas.
Meu marido veio sozinho trabalhar em Marcílio. Eu e nossos três filhos; Vilson, Jeferson Luiz e Jean Roberto, este com oito meses, ainda ficamos mais um tempo em União da Vitória. A estação que serviria de moradia para nós, necessitava de alguns reparos e, foi o que o João fez: as paredes foram lavadas o assoalho que era vermelho e estava manchado foi lixado. Depois que foi passado sinteco, o assoalho ficou amarelinho e brilhava. Quando estava tudo em ordem, nos mudamos pra cá. Meus filhos passaram a estudar na Escola Prof. Manoel da Silva Quadros.
        Enquanto meu esposo trabalhava como agente, eu cuidava da casa e dos filhos e ainda cultivava uma horta. Também nesse período fui catequista da igreja católica por três anos. Fiz vários cursos: tricô, crochê, pintura em tecidos, culinária e corte e costura. Estes cursos eram oferecidos pela Firma Wiegando Olsen, no salão de bailes, pela professora Cecília Gaspichak.
Eu também participava do bordado e crochê em benefício da APAE de Canoinhas, organizado pela igreja luterana e era realizado no salão Metzger sob a coordenação da Evelin Metzger. Cheguei a trabalhar por quatro meses como monitora substituta na creche.
E, ainda, não realizada fiz um curso de cabelereira no Instituto Guiomar em Canoinhas. Comecei cortando o cabelo dos meus alunos da catequese, depois dos seus irmãos, pais, parentes. Muitas vezes, ao chegar do curso, no final do dia, tinha fila de pessoas na plataforma me esperando pra cortar o cabelo. Foi então que meu marido mandou fechar uma varandinha que tinha na estação pra aumentar o espaço do meu salão. Trabalhei nesta atividade por três anos, depois que a estação fechou e viemos morar em Canoinhas, continuei meu trabalho e hoje exerço esta profissão no meu Salão de Beleza Chanel Cabelereira.  Sou muito agradecida ao povo de Marcílio Dias, onde morei tanto tempo e fiz amizade. Tenho muita saudade daquele tempo, do apito do trem, do movimento dos passageiros na estação, dos meus filhos brincando na plataforma. Mas eu sei que, saudade, a gente só sente daquilo que nos fez feliz. E em Marcílio Dias, eu fui muito feliz"
Hoje, a estação não tem mais esta varandinha, que foi desmanchada
para que o salão de beleza da dona Irene fosse ampliado.

Dona Irene na estação com o quepe de auxiliar de agente.

Com seu esposo João I. Tiburski, ex-agente da estação.

Com a netinha na estação na porta que era do seu salão
de beleza.


Lembrança da 1ª Comunhão de Ana Paula Barabacha
com a catequista Irene. 11-11-1990

 Com Jeane.






Aniversário do filho Jean em 1989. O bolo foi feito pela Dinalva
Muehlbauer . 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Celebração da Via-Sacra

Acolhida.
Celebrar a Via-Sacra é seguir os passos de Jesus.




1ª Estação
Jesus é condenado a morte.
 
 

2ª Estação
Jesus carrega a cruz.


3ª Estação
Jesus cai pela primeira vez.

4ª Estação
Jesus se encontra com sua mãe.


5 ª Estação
Simão, Cirineu, ajuda Jesus a carregar a cruz.
 
6ª Estação
Verônica enxuga, o rosto de Jesus.
 


Rua Mário E. Froenher.

7ª Estação
Jesus cai pela segunda vez.



8ª estação
Jesus consola as mulheres.

9ª estação
Jesus cai pela terceira vez.


10ª Estação
Jesus é despido de suas vestes.   

11ª Estação
Jesus é pregado na cruz.

12ª Estação
Jesus morre na cruz.


13ª Estação
Jesus é descido da cruz.


14ª Estação
Jesus é sepultado.




Fiéis beijando a cruz.