sexta-feira, 29 de abril de 2016

Lembranças do Colégio Agricola IV




Antigo casarão, já demolido.

1977

Aspectos da colheita de arroz com a participação em massa dos alunos.
 1977

Integração Escola-Empresa
Curso de tratorista Agrícola realizado com a Massey Ferguson.
1977

Diretor Paulo Faria e Hercílio Müller.

 

sábado, 23 de abril de 2016

Restauração da estação

     Segunda-feira 18, o prefeito Beto Faria esteve em Florianópolis participando de audiência na superintendência estadual do Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), junto com a gestora da Fundação Cultural Helmy Wendt Mayer, Viviane Bueno, e com o Deputado Estadual Antônio Aguiar.
Durante o encontro, a superintendente do Iphan, Liliane Nizzola, apresentou o projeto de restauração do complexo arquitetônico da Estação Ferroviária em Marcíl...io Dias, que compreende a Estação Ferroviária, Restaurante e Armazém. Como também apresentou os investimentos a serem realizados na restauração.
O deputado Antônio Aguiar, falou da importância da preservação da história do município e afirmou que parte dos recursos para a obra estão assegurados. “Como é bom reviver o passado, especialmente quando falamos da história da nossa querida Canoinhas, e tratando-se da Estação Ferroviária de Marcílio Dias fico ainda mais motivado em poder ajudar nesse projeto. Parte dos recursos para esta importante obra já estão assegurados através da parceria do governo do estado, via Funturismo, do vice governador Eduardo Pinho Moreira”, comemorou Aguiar.
Para o prefeito Beto Faria, a restauração da ferrovia será um importante investimento para Canoinhas. “Os recursos que devem ser destinados pelo Governo do Estado, com a intervenção do deputado Antônio Aguiar, possibilitarão a preservação do complexo arquitetônico de Marcílio Dias, valorizando a história de nosso município e aqueles que no passado ajudaram a construir nossa cidade”, disse o prefeito.
Foto e informações do Facebook da Prefeitura de Canoinhas.
 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Bom feriado!

“A vida é uma série de mudanças espontâneas naturais. Não resista a elas – isto só cria tristeza. Deixe a realidade ser realidade. Deixe que as coisas fluam naturalmente para a frente de qualquer forma que elas sejam.”
Lao Tzu
Morador de Marcílio Dias Dalvi Seidel.
Rua Bernardo Olsen.

Casarão da família Olsen.


 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Histórias de vida que passaram pela Wiegando Olsen

    Rodolfo Baukat e Margarida se conheceram quando trabalhavam em uma das maiores madeireiras que Canoinhas já teve.
 
     O namoro do casal Rodolfo e Margarida Baukat iniciou no trabalho. A troca de olhares durante a década de 50 no expediente na Wiegando Olsen era o começo de um amor que perduraria até os dias de hoje. Quando Rodolfo, que tocava violão no Conjunto Irmãos Aguiar, fez uma surpresa no dia do aniversário do pai dela, eles assumiram um compromisso que seria eterno. Naquela época, o conjunto ia até a casa dos aniversariantes para fazer um “bailinho”.
Rodolfo e Margarida Casaram em 1958. Ele aos 24 anos e ela aos 18. O casal tem cinco filhos, nove netos e sete bisnetos. Rodolfo, hoje com 82 anos, nasceu em Santa Cruz do Timbó. Ele é filho de Else Baukat, a parteira que ajudou a trazer ao mundo dezenas de crianças em Canoinhas. Else veio com o marido da Alemanha atrás de um futuro melhor para os filhos no Brasil.
Quando a situação se complicou por causa de doenças em Santa Cruz do Timbó, a família de Else embarcou no trem com destino a Canoinhas, em 1935. Naquele ano aconteceu uma das maiores enchentes da história da região. A água chegou até a Estação de Marcílio Dias, segundo Baukat. “Aqui era um mar e quase não tinha trilho, estava tudo coberto de água. Um homem vinha na frente da locomotiva nos lugares onde alagou para ver se tinha base e se os dormentes estavam ali”, conta.
Wilhelm, pai de Rodolfo, começou a trabalhar em Canoinhas em uma empresa de fabricação de gasogênio – um gás combustível produzido para alimentar motores de combustão.
Em 1936, os pais de Baukat pensaram em voltar para a Alemanha pela dificuldade de encontrar trabalho e depois de se decepcionarem com o Brasil. Eles haviam adquirido terras, mas o governo catarinense não aceitava o título de posse que era emitido no Paraná. “Eles compraram o terreno de um e daqui a pouco apareceu outro querendo cobrar. Aí abandonaram o terreno”, conta.
A família vivia como “os ciganos”. Moraram em vários lugares: no Parado, Piedade, Centro (perto do Moinho do Jordan, na Rua 12 de setembro); muitas vezes viviam de favor. Aos oito anos Rodolfo começou a ir para a escola. Caminhava do Parado até Marcílio Dias acompanhado dos vizinhos das famílias Voigt, Holler, Goestmeier. Quando se mudou para Marcílio Dias, fez o quarto ano no Almirante Barroso. “Fazia cinco quilômetros para ir, cinco para voltar. Andava dez quilômetros por dia. Para fazer o quarto ano fiz dois mil quilômetros”, contabiliza. Formou-se em 28 de dezembro de 1945. O título, na época, quase equivaleria ao ensino superior de hoje!
 
Trabalho
    Aos 12 anos começou a trabalhar fazendo erva-mate, lenha, trabalhando com madeira, roçando. Perto dos 14, a mãe de Rodolfo foi solicitada para fazer o parto da esposa do feitor da Wiegando Olsen. Wilhelm então pediu um emprego na firma. “Tenho serviço, mas desde que o teu piá vá junto”, lembra Rodolfo que, sem titubear, seguiu o caminho do pai. Trabalhou por 36 anos na Wiegando Olsen nas mais variadas funções. “Fui crescendo dentro da empresa”, recorda. E a Wiegando Olsen investiu em Rodolfo. Um dos primeiros cursos que fez foi em 1950. Ficou quase dez meses em Curitiba aprendendo o ofício de torneiro, soldador e afiador de serra. “Aos 17 anos eu era um profissional”, recorda.
 
Esforço
     Apesar do esforço no trabalho, Rodolfo nunca deixou de estudar. Lia o que podia. Na época em que o alemão foi proibido no Brasil, ele conseguia literatura da igreja católica por intermédio de um vizinho. A paixão pela leitura era tão grande que Rodolfo, mesmo sendo luterano de berço, não deixava de ler a revista católica. Aos 82 anos é possível perceber a influência deste gosto pela leitura no zelo com as palavras, no vocabulário e na cultura de Baukat. É prazeroso ouvir cada termo empregado pelo alemão.
 
Luterano
     A cultura e o vocabulário de Baukat, sem dúvida, têm raízes da tradição luterana. Os pais trouxeram o luteranismo da Alemanha. Else, mãe de Rodolfo, nasceu na região do reformador Martin Luther. Questionado sobre sua convicção religiosa, Baukat dá aula. “O luteranismo é a representação mais autêntica dos Evangelhos, dos ensinamentos de Jesus Cristo. A Igreja Luterana só transmite o que Jesus também transmitiu e Jesus só transmitiu o que Deus mandou ele transmitir. Então não temos muito o que pensar e que nos ater a opinião de uma autoridade eclesiástica. Nós temos a responsabilidade direto debaixo pra cima. Jesus Cristo apelou para a consciência da pessoa. Daí que ele falou nos dois grandes mandamentos, para com o Criador, e o mandamento para o teu próximo. Amar ao próximo como a  ti mesmo. Preciso amar a mim mesmo porque se não como é que eu vou amar ao próximo se eu não amo a mim? A nossa preocupação precisa ser com o outro também”, explica. Baukat ajudou a construir o templo da Igreja Luterana de Marcílio Dias. Foi ele, inclusive, quem fez a cruz de ferro que fica na torre.
 
Wiegando Olsen
      Os tacos dos templos da Igreja Luterana (também da Igreja Católica de Marcílio) foram feitos pela Wiegando Olsen graças ao trabalho de Rodolfo. Wiegando trouxe taquinhos da Alemanha e mostrou a Rodolfo. Eles fizeram uma máquina e trouxeram outra de Curitiba para a fabricação do material e foram os pioneiros da produção do revestimento no Brasil.
Rodolfo também foi um dos primeiros a trabalhar com serra elétrica em Canoinhas e com motosserra. Graças ao conhecimento em alemão, conseguia decifrar os manuais das máquinas e fazê-las funcionar. A mecanização do trabalho com a madeira no campo foi um marco na região: “uma tora que demorava uma semana para ser rachada, com a serra elétrica que veio dos Estados Unidos fazia em 45 minutos”, conta Baukat. Rodolfo trabalhou em uma época onde a lei brasileira permitira o trabalho de quase 60 horas semanais. E não se arrepende.
 
Futuro diferente
     Rodolfo aguentou o trabalho puxado, mas não queria o mesmo para a futura esposa. Ainda quando namoravam, pediu para Margarida deixar o emprego na Wiegando e partir para São Paulo. Ela ficou um ano trabalhando como babá para a família Arno – da Arno Motores Elétricos – e aprendendo os ofícios do lar. E Margarida, hoje com 75 anos, aprendeu tão bem que é possível perceber o capricho em cada metro quadrado da residência Baukat, em Marcílio Dias, distrito de Canoinhas, onde também cultiva um lindo jardim, típico das famílias de tradição germânica.
Margarida nasceu em Joinville e veio com os pais para Canoinhas aos 11 anos de idade. A família subiu a serra depois que dois irmãos dela morreram doentes. O pai de Margarida também adoeceu em decorrência do tifo cinco anos depois da chegada ao Planalto Norte.
As marcas que a vida trouxe para Rodolfo e Margarida, no entanto, não deixam o casal rancoroso. Pelo contrário, é com alegria e jovialidade que ambos recordam o passado a fim de mostrar que a sabedoria adquirida ao longo dos anos só faz bem.
Reportagem da Jornalista Priscila Noernberg do Jornal Correio do Norte.

 




Jornalista Priscila.


Oficina na casa do seu Rodolfo.

Costume de alguns marcilienses: colocar as cobertas e travesseiros
na janela para tomarem sol.


Tacos de uma das peças da casa, produzidos pela Firma Wiegando Olsen.




 
Reportagem sugerida por Fátima Santos.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Desfiles Cívicos - Colégio Agrícola Vidal Ramos

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Acervo do CEDUP Vidal Ramos.
Não temos a data das fotos.

Lembranças do Colégio Agrícola III

"A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las."
 







 



Acervo do CEDUP Vidal Ramos - Campo do Trigo
Não temos a data das fotos.